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mercredi 1 février 2017

" Ma Liberté " de Serge Reggiani

Belle chanson de Georges Moustaki chantée par le chanteur et acteur franco-italien Serge Reggiani :




Ma liberté, longtemps je t'ai gardée, comme une perle rare,
Ma liberté, c'est toi qui m'as aidé à larguer les amarres.
On allait n'importe où, on allait jusqu'au bout des chemins de fortune
On cueillait en rêvant une rose des vent sur un rayon de lune.

Ma liberté devant tes volontés ma vie était soumise
Ma liberté je t'avais tout prêté, ma dernière chemise
Et combien j'ai souffert pour pouvoir satisfaire toutes tes exigences
J'ai changé de pays,j'ai perdu mes amis pour gagner ta confiance.

Ma liberté, tu as su désarmer mes moindres habitudes,
Ma liberté, toi qui m'as fait aimer même la solitude.
Toi qui m'as fait sourire quand je voyais finir une belle aventure,
Toi qui m'as protégé quand j'allais me cacher pour soigner mes blessures.

Ma liberté, pourtant je t'ai quittée une nuit de décembre,
J'ai déserté les chemins écartés que nous suivions ensemble.
Lorsque sans me méfier les pieds et poings liés je me suis laissé faire,
Et je t'ai trahie pour une prison d'amour et sa belle geôlière.



Tradução livre /traduction libre de Priscila Junglos

Minha Liberdade, por muito tempo eu te guardei, como uma pérola rara,
Minha Liberdade, foi você que me ajudou a largar as amarras.
A gente ia pra qualquer lugar, a gente ia até o fim dos caminhos da sorte,
A gente colhia sonhando uma rosa dos ventos sobre um luar.

Minha liberdade em face de tuas vontades minha vida era submissa,
Minha liberdade, eu te emprestei tudo, [até] minha última camisa.
E quanto eu sofri para poder satisfazer todas as tuas exigências 
Eu mudei de país, eu perdi meus amigos para ganhar tua confiança.

Minha Liberdade, você soube desarmar meus mínimos costumes,
Minha Liberdade, você que me fez amar até mesmo a solidão.
Você que me fez sorrir quando eu via acabar uma bela aventura,
Você que me protegeu quando eu ia me esconder para cuidar dos meus machucados.

Minha liberdade, entretanto eu preferi te abandonar numa noite de dezembro,
Eu desertei os caminhos distintos que nós seguiamos juntos.
Quando, sem desconfiar, os pés e punhos unidos eu me deixei levar,
E eu te traí por uma prisão de amor e sua bela carceireira.